Dr. Lombroso e suas máscaras da morte.
Césare Lombroso, certamente é o nome de maior relevância não só teórica como a título de curiosidade no estudo da criminologia.
Para quem ainda não o conhece, o mesmo, foi um médico e cientista, de nacionalidade italiana, que viveu no séc. XIX. Autor do Livro L'uomo delinquente, dentre outros e fantásticas teorias.
Em suma, a principal ideia de Lombroso foi parcialmente inspirada pelos estudos genéticos e evolutivos no final do século IX, e propõe que certos criminosos têm evidências físicas de um "atavismo" (reaparição de caracteristicas que foram apresentadas somente em ascendentes distantes) de tipo hereditário, reminiscente de estágios mais primitivos da evolução humana. Estas anomalias, denominadas de estigmas por Lombroso, poderiam ser expressadas em termos de formas anormais ou dimensões do crânio e mandíbula, assimetrias na face, etc, mas também de outras partes do corpo. Posteriormente, estas associações foram consideradas altamente inconsistentes ou completamente inexistentes, e as teorias baseadas na causa ambiental da criminalidade se tornaram dominantes.
Para quem tiver oportunidade e coragem, existe um museu quase esquecido em Turim (cidade de Lombroso) que tem como acervo, inúmeros materiais coletados pelo cientista ao longo de sua tragetória de estudos pela criminalidade, como: centenas de cérebros, crânios e máscaras mortuárias (conforme a utlizada na imagem supra) reconstituindo as fisionomias dos criminosos. Todavia, com certeza a peça mais curiosa do acervo é própria cabeça de Lombroso, conservada há mais de cem anos num vidro de formol.
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